Hoje, corpo atirado ao nada e, um olho nas "ovelhas negras" do Caio Fernando Abreu, outro na equipe de natação que treina... os dois olhos na piscina! Apollo chega. Apollo sai. Apollo desliza crown. Apollo força nas pernas, peito. Apollo mais lindamente homem que nunca... borboleta.
Meu Deus, eu tenho mesmo que escrever?
Posso ser qualquer coisa mas só hoje eu queria não ser...
'Oh! bendito o que semeia livros...
livros à mão cheia... e manda o povo pensar!'
(Não resisti ao Castro Alves.)
Mas vamos ao assunto...
Mas que assunto?Será que o mundo não descansa enquanto não envenenar de vez o shackleton que me governa?!
Tô contaminada. Charles Bukoswski ou Henri Miller? Nenhum.
Ainda bem que o seu Vitório me fez companhia no jardim do lutz.
Minhas pretensões literárias... escrever e escrever... valeu seu Vitório, mas sinto que não tenho consistência para publicar nem foto 3x4...!!!
"Pois é Déa, num mundo quadrado o melhor lugar são os cantos..."
Ãn?!
Então tá, vamos derreter tout le monde!
Boa idéia seu Vitório! Derreter... liquefazer...Tornar fluido...Tudo.Oba! :)
Fluir é isso.
Eu só posso fluir na leitura ultimamente. Parar para escrever, quem dera, quimera, letra de tinta, retina atenta, leitura lenta, apreensão das formas, fórmulas, curvas, idéias, histórias, misérias. páscoa c Marx, Bourdieu, Goodman, Capra, Gidenns, mais uma vigilante e persistente insônia...
Leio muito, fumo nada, durmo pouco, muito mate. VALEUW!!!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Ás vezes queria ser Deus...Queria que tudo funcionasse direito. Mas para não cair na mesmice de falar o que todos falam, apenas gostaria hoje, que meu computador novíssimo funcionasse direitinho... Porcaria tecnológica! Mais uma dessas lançadas no mercado e pagos em proporções de bolso. Pois então, se o meu foi baratinho, nem sei mais o que é bolso ou terei que parir milhares de monografias para filhinhos que não sabem ler, para daí então ter meus objetos de consumo nas mãos. Que merda! Não nasci para ser subversiva ...
Bom, tenho que reconhecer que esse dano me causou imenso bem, pois pude em fim,responder cartas de amigos.Cartas sim ué! Ainda existem selos e correios e distâncias... Falar nisso, muito cedo resolvi ‘juntar’ selos, já era filatelista e nem sabia. Adorava coleções, mas meus papéis de carta foram pro lixo. Meu filho com toda sensibilidade que tinha, nunca os quis...Era “coisa de menina”, meus selos seriam mais apropriados então. É, mas filhos crescem e crescem , crescem e morrem... Onde ta você? Quero meus selos de volta! Seria uma boa desculpa pra você voltar...Gritei por tantas coleções que dividi contigo...
Sem mais,
Beijos querido.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O "fim", pode ser um belo começo :)
"Vamos começar Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar , Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo.
Vamos nos jogar onde já caímos...Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar Nossa própria maneira de ser Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo..."
Pelo menos já é um sinal De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar , Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo.
Vamos nos jogar onde já caímos...Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar Nossa própria maneira de ser Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo..."
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Não há escolha que não danifique nossa alma, nem teorema que se sustente sem uma teoria.
Não há fim para os questionamentos, nem mesmo para uma célebre poesia. O entendimento é amplo, a discussão é perfeitamente requerida e a vontade é de subverter a infâmia, nem que seja queimando o podre óbvio. Máculas e chamas e o perspicaz pensar se refaz. Nesse idílio sorvo do melhor que a vida tem a oferecer e abomino o que parece ser, fielmente, certo.
Não há certezas que não sejam questionáveis, nem incertezas tão pecadoras que não mereçam um perdão.
Não há fim para os questionamentos, nem mesmo para uma célebre poesia. O entendimento é amplo, a discussão é perfeitamente requerida e a vontade é de subverter a infâmia, nem que seja queimando o podre óbvio. Máculas e chamas e o perspicaz pensar se refaz. Nesse idílio sorvo do melhor que a vida tem a oferecer e abomino o que parece ser, fielmente, certo.
Não há certezas que não sejam questionáveis, nem incertezas tão pecadoras que não mereçam um perdão.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Não basta amor demais nas manhãs da própria existência.Existe uma urgência de praticidade que embota por segundos o romantismo.Como um sol que não propicia mais clareza, apenas uma claridade cega.Da angústia que assalta sem qualquer motivo, como um cólica, a sensação de parir um novo ser que é a si mesmo e a dor da despedida do antigo.
Eu te amo . Não há perecividade no que digo.Mas há o que escavar na alma que não participa deste par. É processo individual e solitário o de realizar-se antes. Não sei se tão comprido este horizonte pros teus olhos. Descreva-me então qual teu sonho mais bonito.Até aqueles que se perderam no meio do caminho...Em minhas palavras o sussurro lascivo se aconchega em algum lugar.Embora a leveza seja um trabalho árduo.Eu que nasci tragicamente profunda, agora tendo que aprender a brincar.E a ser adulta. E por te amar é que preciso, às vezes, acolher minha solidão...e silenciar.
Eu te amo . Não há perecividade no que digo.Mas há o que escavar na alma que não participa deste par. É processo individual e solitário o de realizar-se antes. Não sei se tão comprido este horizonte pros teus olhos. Descreva-me então qual teu sonho mais bonito.Até aqueles que se perderam no meio do caminho...Em minhas palavras o sussurro lascivo se aconchega em algum lugar.Embora a leveza seja um trabalho árduo.Eu que nasci tragicamente profunda, agora tendo que aprender a brincar.E a ser adulta. E por te amar é que preciso, às vezes, acolher minha solidão...e silenciar.
domingo, 23 de agosto de 2009
O que não aprendemos na escolaO Menino do Pijama Listrado
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma família alemã se muda de Berlim para Auschwitz, quando o patriarca é ordenado a trabalhar em um campo de concentração. Assim, Bruno, um garoto de 8 anos e filho do oficial, começa uma linda amizade com um menino judeu da mesma idade. O filme mostra o modo como o preconceito, o ódio e a violência afetam pessoas inocentes, especialmente as crianças.
Gênero: Drama
Tempo: 93 min.
Lançamento: 12 de Dez, 2008
Lançamento DVD: Mai de 2009
Classificação: 12 anos
Distribuidora: Buena Vista
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma família alemã se muda de Berlim para Auschwitz, quando o patriarca é ordenado a trabalhar em um campo de concentração. Assim, Bruno, um garoto de 8 anos e filho do oficial, começa uma linda amizade com um menino judeu da mesma idade. O filme mostra o modo como o preconceito, o ódio e a violência afetam pessoas inocentes, especialmente as crianças.
Gênero: Drama
Tempo: 93 min.
Lançamento: 12 de Dez, 2008
Lançamento DVD: Mai de 2009
Classificação: 12 anos
Distribuidora: Buena Vista
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Fui ao cinema assistir “Jean Charles”, de Henrique Goldman, com Selton Mello como protagonista. Delicioso chegar no multiplex e ver dois enormes cartazes com a figura do Selton de protagonista - esse e "A Mulher Invisível" - e o cinema brasileiro realmente atingindo o público em cheio. Muito orgulho.
O filme é bacana, bem mais interessante do que eu supus quando ouvi falar do projeto. Apresenta um versão ficcionada dos últimos meses de vida do protagonista pra ilustrar um pouco a vida dos muitos brasileiros ilegais em Londres, e, por que não dizer, no mundo. Tem muito mais acertos do que defeitos e boas atuações dos dois protagonistas, Selton e a ótima Vanessa Giácomo.
A câmera na mão constante às vezes incomoda um pouco, e o velho recurso de utilizar não-atores – no caso pessoas que foram de fato próximas ao verdadeiro Jean – pra trazer maior “realismo” à história mas que só enfraquecem o conjunto, poderia ter sido evitado. Mas o filme é honesto e forte como denúncia da covarde brutalidade cometida pela polícia inglesa contra o jovem brasileiro. Uma lástima, e o pior é a lembrança que até hoje NENHUMA pessoa foi condenada pela desastrosa ação. Revoltante.
Enfim, mais um longa brasileiro de qualidade que merece ser assistido por todos.
O filme é bacana, bem mais interessante do que eu supus quando ouvi falar do projeto. Apresenta um versão ficcionada dos últimos meses de vida do protagonista pra ilustrar um pouco a vida dos muitos brasileiros ilegais em Londres, e, por que não dizer, no mundo. Tem muito mais acertos do que defeitos e boas atuações dos dois protagonistas, Selton e a ótima Vanessa Giácomo.
A câmera na mão constante às vezes incomoda um pouco, e o velho recurso de utilizar não-atores – no caso pessoas que foram de fato próximas ao verdadeiro Jean – pra trazer maior “realismo” à história mas que só enfraquecem o conjunto, poderia ter sido evitado. Mas o filme é honesto e forte como denúncia da covarde brutalidade cometida pela polícia inglesa contra o jovem brasileiro. Uma lástima, e o pior é a lembrança que até hoje NENHUMA pessoa foi condenada pela desastrosa ação. Revoltante.
Enfim, mais um longa brasileiro de qualidade que merece ser assistido por todos.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Mudando o FOCO
Na verdade, o olho humano funciona como uma câmara escura. Embora pelo lado externo a pupila seja da cor preta, a região do fundo do olho, chamada de retina, é provida de diversos vasos sanguíneos, dando uma coloração avermelhada.
O que ocorre nas fotos é que a luz do flash incide sobre a pupila e alcança a retina. Ao alcançar essa parte do olho, a luz atinge as veias sangüíneas e a cor vermelha é preferencialmente refletida. Outra questão: por que nem sempre isso acontece?
A ocorrência ou não dos olhos avermelhados nas fotos irá depender da claridade do ambiente. Quando o ambiente está grandemente iluminado, as pupilas se contraem naturalmente, dificultando a entrada da luz do flash.
As câmeras fotográficas atuais possuem recursos que diminuem o efeito dos “olhos vermelhos”, disparando luzes antes do flash com o objetivo de retrair as pupilas do fotografado. Outra solução é olhar para um objeto luminoso alguns instantes antes de tirar a foto, fazendo com que haja a contração da pupila.
[Fonte:Brasil Escola]
O que somos nós?
Ela construiu um muro ao redor do seu coração. Odiava ler notícias muito populares. Não, não sabia ser "normal". Extraía das canções mais que notas. Mantinha bom convívio social. Alguns cigarros, uns sorrisos... Tirava as amarras cotidianas após e, enclausurava-se no seu mundo aéreo, quase horizontal. Ela não sabia ao certo o que é o amor. Parecia não saber exatamente nada de conjugação de verbos humanos. Mas o seu léxico não era limitado. E sentir, ela sabia. E só. Bastava. Não comia. Não dormia. E se perguntava o porquê de ter que respirar. Era meio irmã das coisas fugidias. E tinha um medo exorbitante de tocar pessoas. Sabia ela, que dia ou outro as pessoas iriam embora e ela ficaria nua novamente. E nesses dias de frio intenso, ela escreve, escreve...Imprime seus sentidos no seu corpo. Não há muita coisa a fazer. E confundo-me. Estranhamente é confusão. Não sei mais quem sou eu ou quem é ela.
domingo, 9 de agosto de 2009
Qualquer coisa que EU TE sinta...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
'Guarda para amanhã as coisas que precisam
de mais tempo,o beijo que precisa ser mais lento,
a palavra que precisa ser pensada antes de dita,
a ação que deve ser pesada antes de feita.
Guarda para amanhã um pouco de tanta sede,
um pouco de tanto passo
um pouco de tanta gente,
um pouco de tanta gente,
guarda para amanhã
logo tudo há de ser ...'
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Expresso da meia-noite
São quase 3 da manhã...A cidade está quase quieta. As luzes das casas há muito se apagaram. Poucos circulam pelas ruas.Os mendigos já foram dormir.Não se percebe mais que o barulho de um carro passando ao longe.Não se ouve um sussurro, a não ser os nossos próprios.Em certas ruas com mais árvores e menos luzes, a escuridão nos permite ouvir o som dos insetos.Nesta rua um pouco maior, o mesmo silêncio de uma madrugada que já começa a esfriar.Tudo é sossego...Tudo? Não, quase tudo!Nessa cidade quase quieta vê-se a luz de um lugar com pessoas conversando.
O último lugar inquieto da madrugada é um café. Noctívagos em duplas, casais, grupos conversam em torno de uma máquina de café. Não falo aqui dos muitos bares ainda agitados nessa hora tão adiantada.Falo da vigilia dos cafeinômanos diante do Expresso da Madrugada. Valei-me,
Coffea arabica, divina infusão que nos ajuda a atravessar noites estudando ou conversando fiado em tempos de faculdade, ou virando madrugadas mergulhados em livros, música e essa as vêzes bendita 'Net'.
Valeu-me a dose sensata desse alcalóide com seus conhecidos efeitos no sistema nervoso central.Ainda acho que é em torno das máquinas de café que encontramos gente mais elétrica e eletrizante. Mas espero não ter que desistir tão cedo do expresso diurno.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Foi inspirado no Andrea's way of life, que o Millor cunhou as expressões idiomáticas do best seller "The cow went to
the swamp"...
* Comigo é pão pão, queijo queijo. Versão original: With me is bread bread, cheese cheese;
* Botar as manguinhas de fora. Original: To put the little mangos outside;
* Rodar a baiana? To whirl the old woman from Bahia!;
* Escreveu, não leu, o pau comeu! Sim. He wrote, didn't read, the stick ate...
Porém,
the swamp"...
* Comigo é pão pão, queijo queijo. Versão original: With me is bread bread, cheese cheese;
* Botar as manguinhas de fora. Original: To put the little mangos outside;
* Rodar a baiana? To whirl the old woman from Bahia!;
* Escreveu, não leu, o pau comeu! Sim. He wrote, didn't read, the stick ate...
Porém,
* Se der bolo, eu tiro meu corpo fora. Ou seja. If it gives cake, I take my body out
rsrs.
rsrs.
Lembrar é essencial
Para os antigos gregos, Mnemósyne era a deusa da memória, a mãe das nove musas que inspiraram os artistas.Seu simbolismo define que a memória precisa ser criada pelas artes. Numa civilização oral, como foi a grega, nada mais compreensível que a divinização da memória.
A memória é a mãe das artes, por meio delas é que mantém sua existência.Por isso , ela presidia a poesia, permitindo ao poeta saber e dizer o que os "outros" não sabiam. Que a memória seja mãe das musas, significa que a lembrança é a mãe da criatividade.Na filosofia distinguiam-se dois modos de rememoração: Mneme, arquivo disponível que se pode acessar a qualquer momento e Anamnese, memória que está guardada em cada um e pode ser recuperada com certo esforço.A primeira envolve um registro cosciente, enquanto a segunda manifesta o que há de incosciente.A memória era a deusa que permitia a conexão com os mortos, com o que passou, inclusive com o que poderia ter sido, com o que , para sempre, não mais nos pertence...
Assinar:
Postagens (Atom)