sábado, 26 de setembro de 2009

Das infinitas faces que um poeta pode ter, Carlos Drummond de Andrade, de muito bom grado, dispôs-se a mostrar-nos ao menos sete. Sacramentadas. Esses lados, essas faces, não são simples traços de estilo, certamente nem convicções quanto às formas, são algo além disso: o homem Drummond, o corpo além do poeta e, como todos os demais corpos, suscetível às passagens, mudanças e afetos do tempo.
Sua passagem nos recoloca, nos re-escreve e, no poeta mineiro, haveria de fazê-lo admitir uma derrota diante de suas consumições eróticas. Nos conflitos entre as dores,
a morte e a vida, o sexo aparece como peça atraente, extrapolação da vida em direção ao fim sem que necessite ser, de fato, o fim.

Um comentário:

  1. viajo nas palavras flutuantes do Drummond… Viajo em tuas palavras... Boa domingo querida amiga!

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