Circulamos dentro de shopping centers, dirigimos carros blindados, vivemos em condomínios fechados. O medo é uma das marcas do nosso tempo. Em seu novo livro, Zygmunt Bauman faz mais um estudo singular sobre a vida contemporânea e revela um inventário dos medos atuais.O autor mapeia as origens comuns das ansiedades na modernidade líquida e examina mecanismos que possam deter a influência do medo sobre as nossas vidas.
Riqueza analítica, clareza mental e capacidade literária de condensar uma visão assombrosa da pós-modernidade em pinceladas poéticas expressionistas que comovem o leitor em um parágrafo. Escritor de raro brilho! Leitura muitíssimo estimulante!
Gustavo Silveira de Souza
Oi Déa, pensei em comprar esse livro, podes me falar mais sobre ele? Bjão amiga
ResponderExcluirOi Igor, como está vc? Ó, tentando responder a pergunta... O livro é legal, nada de muito extraordinário ao meu ver.
ResponderExcluirTem uma parte que Bauman comenta que a Europa do século XVI foi descrita como o ambiente do Peur toujour, peur partout ou o medo sempre e
em toda parte e frisa que tal adágio ainda
hoje é válido. "Medo" é o nome de nossa
incerteza, ignorância das ameaças e do que
pode ou não pode ser feito para enfrentá-lo
ou interrompê-lo.
Descreve o autor o medo da exclusão
ou de uma catástrofe pessoal, de ser deixado
para trás como nos reality shows(por ex.),
mencionados no primeiro capítulo, sobre
o conceito de pavor da morte. O horror de
ser excluído tem significado acentuado
na sociedade líquido-moderna. Morrer
é ser excluído.
O autor chama o medo e o mal, no
segundo capítulo, de siameses: são dois
nomes de uma mesma experiência
Medo líquido, é o medo que se sente e o mal é o
que se vê e ouve.é mais ou menos isso!
Grande abraço! Bom fim de semana ;)
Sim, sou eu. Sim, você é genial. Sim, te quero por perto. Sempre!
ResponderExcluirTeu sempre amigo, "O Zé".