
Ser a mesma no absurdo ou na mesmice beira a loucura e é tão demasiado triste quanto mais lúcido se torna.
Antes, fugia de quase tudo.Mas fugir nunca libertou os pés nem conseguiu amainar essa atração indecente que o andar sente, inevitavelmente, pelo mais baixo de tudo.O chão sempre ali, sob os pés – praga pragmática.
A mente aos vôos – trançando aves e anjos.Desconfio que toda tríade nasce deste esquartejamento impune:os pés em mafiosas carícias sobre o chão - sangrando a rubra impotência da paixão pelo que é baixo, sujo e tão...tão comum!-e a mente livre pelos ares, suando azuis.
Por hoje, sou intermezzo sem Mascagni, processo, trajeto cheio de falhas.Fracassos que se confessam no espelho para que o tentar se reflita persistência e raça.Por ora, sou este Tentar Reflexo intentando Força.Invencionice em trânsito.E se os pés prendem-me ao chão como o beijo prende-se à boca, não se assuste se, de repente, eu inventar de beijar você com os olhos.
Você qualquer um, você alguém ninguém tanto faz, você ternura conhecida ou inusitada que mistura vermelhidão e azul-ânsias pra me pintar de púrpura.
Se a invenção der certo(ai, tem que vai!, acolha esse meu beijo como um agradecimento coroado de esperanças. Não será beijo louco, não.Eu juro!Será beijo brinde.
Um beijo verde.
Senhor, verdeje-nos, por favor.
Nem sei o que escrever a essa altura Déa. Qndo acho q piso no sólido, vens tu e 'PÁ', desabas ou parece-nos "desabar"... Entendo o te EU, EU e EU...Mas confesso q gostaria de entender mais...Quem sabe um dia...O 'divã' estará sempre livre pra ti.
ResponderExcluirVOLTA!...Bjo menina LUZ!
Amo-te porque não me amo
ResponderExcluirinteiramente. O que me falta
é infinito
mas tu és do bem que me falta
o enigma onde se condensam a terra e o sol o ar as águas
invioladas
e tenho a boca cheia
de música ondulação
do teu silêncio.